quarta-feira, 24 de julho de 2013

NÃO É TÃO SIMPLES COMO ALGUNS QUEREM! ( Com acréscimos e correções )

O que tira alguém do conforto e segurança de uma instituição religiosa é o desconforto pessoal que geralmente é fruto de "acidentes de percursos" onde se é exposto publicamente e aí se vê nu e sem a benção dos que representam a instituição. Deixar o conforto e a segurança de uma instituição religiosa é implica em rever a vida toda e buscar recursos pra se manter a partir da generosidade de alguns. Deixar o conforto e a segurança de uma instituição religiosa implica em crer só em Deus e depender dEle e daqueles que Ele usará pra dar condições mínima de sobrevivência. Digo isto especialmente dos que exercem funções em tempo integral, tanto nas comunidades locais como nas engrenagens denominacionais e nas instituições criadas pra fazer funcionar toda estrutura e os sistemas religiosos. Os que são participantes, frequentadores, membros, associados, colaboradores, mantenedores deixam as engrenagens religiosas quando deixam de ser atendidos em suas expectativas pessoais ou de seus familiares mais próximos. Quando se decepcionam com seus lideres mais diretos. Quando suas convicções começam a causar desconfortos em suas lideranças e estes são começam a ser marginalizados nas suas instituições. Digo isto pra dizer que nem sempre os desligamentos das instituições religiosas são normais ou por caminhos normais. Normalmente são traumáticas. Na minha opinião, os confortos, a segurança, os compromissos assumidos com a própria instituição que tornam-se poderosas, dominadoras, controladoras e até cruéis em seus modus-operandis no que diz respeito a corrigir os rebeldes, dissidentes ou contrários às estruturas. Tomara existam e apareçam comunidades livres e terapêuticas pra acolher e curar os que se ferem nesta verdadeira guerra que é este mercado religioso. Pra mim, claro, Deus cuida de tudo e de todos, mas, nenhuma destas instituições cumprem o que Deus deseja que é: DEIXA MEU POVO IR E SER LIVRE VIVENDO EM AMOR UNS COM OS OUTROS. Por Carlos Bregantim

segunda-feira, 22 de julho de 2013

DÉFICIT DE PAIXÃO

A grande constatação é que nós perdemos a paixão pelo Evangelho de Cristo. O que ficou foi a megalomania de nossos sonhos de grandeza, mas isto não é paixão, é apenas ambição. Nós somos filhos de um tempo no qual não há paixão. Para nós, paixão é uma coceira ardente e incomoda, e que logo passa...é coisa de criança. Sim, nós ainda não conhecemos a paixão como ela é: loucura. E se é por Deus, é mais loucura ainda... O fato é que somos assim, não porque nos falte conhecimento, mas paixão; ou seja: falta vontade ardente. A maioria sabe até muita coisa—pelo menos o suficiente—, a fim de poder tomar decisões...e andar...seguindo e segundo Jesus. Saber a gente sabe, mas quase ninguém está disposto a seguir, a se mover, a andar após Jesus. Nossa sociedade cristã é apenas uma massa de espectadores exigentes e caprichosos. Quase ninguém quer viver com Deus, mas a maioria gosta de saber que alguém ou alguns o fazem. E no dia que esses “seres vicários” deixarem de realizar o que deles é esperado, então conhecerão a única paixão que os cristãos têm: a paixão pelo juízo! Ninguém parece desejar conhecer por si mesmo e para si mesmo. A maioria quer apenas saber para oprimir os outros. E tal motivação jamais gerará conhecimento de Deus, posto que Deus é amor. Como é que gente que não ama pode dizer que conhece ao Deus que é amor? O conhecimento que a maioria dos cristãos têm acerca de Jesus é um conhecimento de terceira ou quarta mão. Já é um conhecimento viciado pela “igreja” e pelos seus escribas e anciãos, e praticada com ardor pelos seus fariseus. Assim, nossa maior maldição é a mediocridade, e nossa grande morte é nossa presunção de vida. O que precisamos saber é que a vontade de Deus é uma só: Ele quer encontrar adoradores que o adorem em espírito e em verdade. E isto só acontece quando nossa vontade de conhecer a Deus não se satisfaz com a mediação de terceiros. O conhecimento de Deus é pessoal, e a verdade da Palavra só se atualiza como tal se se fizer acompanhar da paixão que Segue...a Jesus...e a nenhum outro. O que passar disso é “prosa”, é proselitismo, e jamais realizará a vida de ninguém. Caio